A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.
Nomeado presidente, Getúlio Vargas usufruía de poderes quase
ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de
modernização do país. Ele criou, por exemplo, novos ministérios - como o
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação
e Saúde -, e nomeou interventores de estados. Na prática, os estados
perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente.
Continuou com a Política de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho
Nacional do Café e o Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das
reivindicações das oligarquias cafeeiras.
A Getúlio Vargas também é creditado, nesta época, a Lei da
Sindicalização, que vinculava os sindicatos brasileiros indiretamente -
por meio da câmara dos deputados - ao Presidente. Vargas pretendia,
assim, tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem suas
decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na
Era Vargas, grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos
deles não devidos exatamente a Vargas - a quem cujo crédito maior é o
estabelecimento da CLT - mas sim por parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram até hoje.
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